segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Nóis no Novo Anhanguera

Olá amigos, nossa postagem hoje é sobre a pescaria de Felipe Beranek (BERA) e Gabriel Machado (JURUNA), no pesqueiro Novo Anhanguera, no dia 4 de agosto de 2013.

Saímos cedo de casa (Alto da Lapa), exatamente às seis e vinte da manhã, e nos dirigimos ao pesqueiro, chegando la as seis e quarenta, e fomos os primeiros a chegar, logo em seguida, o segundo carro já estava parado atrás de nós, e quando os portões abriram, a fila já era de sete carros.

Após tirarmos as tralhas do carro, nos dirigimos ao ponto do lago principal perto da casinha, e logo armamos as varas. Usamos:

-Vara Evolution da Marine Sports, 7' pés, 15-30 lbs com carretilha da Braspon, Pime;
-Vara FXC-66MHB-2 da Shimano, 6'6" pés, 10-20 lbs como carretilha da Marine Sports, Ev-4000HIL;
-Vara Blade da Yume, 9' pés, 20-40 lbs com carretilha da Marine Sports, Caster 400L;
-Vara Wild Fire da Maruri, 6' pés, 8-20 lbs com carretilha da Marine Sports, Ev-4000HIL;
-Vara Impala da Braspon, 6' pés, 10-20 lbs com molinete da Marine Sports, Armada 4000;
-Vara Evolutio da Marine Sports, 6' pés, 20-40 lbs, com molinete da Shimano, Sedona 4000.
-Varas lisas de 2,8 e 3,4 metros.

Nas varas Blade e Wild Fire usamos as boias cevadeiras, com chicote de 2 metros com boinha, anzól de robalo 1/0 e 2/0, e chumbo de lastro.
Na Evolution de 30 lbs e na FXC, usamos chumbo pequeno, apenas para o arremesso, com shock leader de 40 lbs, 0,57 mm e anzol Same 1/0.
Na Impala, evitei o chumbo e usei um líder de 40 lbs, com anzol Same 1/0.
Na Evolution de 40 lbs, usei esquema para Pirarara, sem chumbo, com líder de 60 lbs, 0,73 mm e anzol Same 4/0.
Nas Varas de mão, líder de 40 lbs, anzól Chinú 5 e salva-varas.

O dia amanheceu muito, mas muito gelado, e o vento era forte, então ficou difícil observar as linhas, e como é inverno, os peixes não estavam muito ativos.
Demorou quase uma hora para o primeiro peixe sair, mas enfim ele saiu.

    (Pincachara de aproximadamente três quilos, pega na
     Salsicha de fundo)

Logo após fotografar e soltar o exemplar, isquei a vara de mão, e joguei, não passou cinco minutos e outro peixe mordeu a isca.

    (Pincachara de três quilos, pega na vara de mão, 
     com salsicha)

Depois desses dois peixes, aproveitamos para dar uma parada para tomar café.

Após voltarmos do lanche, fiz a famosa massa do Tatá (1/2 amicil, 1/4 bio-truta, 1/4 P-45), e deu resultado, uma bela Curimba na ponta da linha.

    (Curimba de dois quilos, pego na massa)

Após esse Curimba, que foi pego mais ou menos às onze da manhã, os peixes sumiram, e só voltaram à uma da tarde, e voltaram com estilo, um recorde pessoal meu. Um belo Curimba que beirou os cinco quilos.

    (Curimba de cinco quilos, pego na massa)

Depois desse belo exemplar, o Juruna, ainda sapateiro nessa pescaria, decidiu tentar fisgar umas tilápias no lago de baixo. E com o talento que tem, instantaneamente envergou sua vara.

    (Juruna Brigando com uma tilápia, que por ventura
     escapou)

    (Mas logo em seguida se redimiu, Tilápia de um quilo
     e meio, pega na massa)

Durante o dia, ele fisgou diversas tilápias, sempre em busca de uma pequena para usar de isca para as Pirararas, mas acho que neste pesqueiro não tem aquela normal infestação de tilapinhas, uma notícia muito boa. 

    (Uma das muitas Tilápias que ele fisgou na massa)

Minha vara de Pirarara, armada na lateral do lago, um pouco distante de nós e com alarme, disparou, então corri e fisguei, depois de dez minutos de briga, uma bela surpresa, uma bela Carpa Espelho Havia mordido a salsicha. 

    (Carpa Espelho de 14 quilos, pega na Salsicha)

Enquato eu brigava com a Carpuda, a vara do Juruna de pirarara também disparou, mas assim que ele fisgou, percebeu que o peixe estava no enrosco, então, com toda paciência do mundo, ele afrouxou levemente a linha e aguardou, pois as Pirararas fazem isso, correm para o enrosco, após um tempo de linha afrouxada, o peixe enfim saiu do enrosco, mas para nossa surpresa, novamente não era a tão esperada Pirarara, mas sim um belo Tambacu, que brigou bastante.

    (Tambacu de dez quilos, pego na salsicha)

Logo em seguida voltamos para nosso "acampamento" e fizemos um duble, ele na vara de mão e eu no molinete.

    (Curimba de três quilos, pego na massa)

    (Curimba de dois quios, pego na vara de mão, na 
     salsicha)

Para fechar o dia, algo inesperado ocorreu, a linha da minha vara de mão deu uma leve andada, e então eu fisguei, e tive que usar o salva-vara, pois a força do peixe era muito grande, mas era uma briga lenta, então pensei no óbvio, só poderia ser uma pirarara, mas depois de quase vinte minutos sem mostrar a cara, um rebojo mostrou a nadadeira caudal do peixe, então concluímos que era uma carpa, uma enorme Carpa Húngara, que após meia hora de briga se rendeu.

    (Carpa Húngara 22 quilos, pega na vara de mão, na
     salsicha)


    (Reparem na largura da Carpuda)

Reparei que as carpas que fisguei não são grandes no comprimento, mas são muito gordas, redondas. 

Apesar de não fisgarmos muitos peixes, o pesqueiro ficou em primeiro lugar na minha lista, pois além do tamanho dos peixes, eles são muito saudáveis, e também os lagos têm uma diversidade muito grande de espécies.

Bom, espero que gostem, abraços, qualquer dúvida entre em contato: felipeberanek@hotmail.com

PESQUEIRO NOVO ANHANGUERA

PREÇO: R$50,00;
HORÁRIO: Das 07:00 hrs às 17:00 hrs;
ENDEREÇO: Estrada de Pirapora Nº 6 , São Paulo, SP
TELEFONE: (11) 3911-6872
NOTA: 9