sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Um dia de pesca em Itacaré - BA

De repente você sente vontade de fazer algo diferente, ir para um lugar onde nunca foi, para conhecer, e começa a pesquisar em sites de companhias aéreas os preços e ofertas para qualquer destino e não encontra nada que te agrade. Mas, sem saber disso, um amigo comenta com você que vai fazer uma vigem de pesca, e te convida, sem compromisso, você acha legal a ideia e agora tem um destino, foca nele e acha uma oferta boa e compra. Pronto sua rota está traçada, que comecem os preparativos.

Não sei vocês, mas acho que essa parte da viagem é a mais empolgante, onde você começa a imaginar tudo e fantasiar o que pode acontecer durante o decorrer do passeio.

(isso não ficou só na imaginação)

Entre malas e tralhas, o que mais demorou foi a confecção dos assist hook, que necessitaram de reforço e capricho acima da média.





E também algumas customizações em alguns dos muitos jumping jigs.


Após semanas de preparo, eis que o grande dia chega, exatamente numa terça-feira (28/04/15), 
fui de carona até o aeroporto de congonhas-SP, onde torci muito para que o peso da bagagem não excedesse a cota estabelecida pela empresa aérea... UFA!!!, por 1 kg, foi por pouco. Após isso foi a vez de passar no raio-X da policia federal, onde me fizeram abrir a bagagem de mão para saber o que era aquilo tudo que apareceu na tela, e simplesmente eram quatro molinetes e duas carretilhas que por pouco não ficaram presas por estar com linha, a sorte foi que eu passei muita fita crepe e eles não acharam que seria uma ameaça para os outros passageiros. 

Pronto, lá estava eu no meu assento na janela, em direção a Brasília-DF, onde foi a conexão de aproximadamente uma hora, deu tempo de fazer um lanchinho em uma hamburgueria famosa. Agora sem fome, embarquei enfim para o penúltimo trecho da viagem de ida, em direção a Ilhéus-BA. 

Cheguei por volta das 11:30am, e fiquei esperando o restante do pessoal chegar, foram cinco longas horas num calor infernal, mas, logo passou, pois lá estavam eles e a equipe estava montada para o último trecho da viagem, 90 minutos de Van até Itacaré, onde ficamos numa pousada sensacional, praticamente fechamos a pousada, alugando toda a parte térrea.

Após se acomodar, fomos jantar na cidade, que é muito acolhedora, assim como seus moradores que são super gente boa, e nos ofereceram uma refeição tipica, que todos conhecem, o verdadeiro, e muito picante, Acarajé da Bahia, uma delicia, sem igual, comi três sem medo de ter uma congestão.

Após o jantar e muita conversa boa, fomos cada um para seu respectivo aposento e claro começamos a montar as tralhas para o próximo dia, onde aconteceria o primeiro dos 6 dias seguidos de pescaria, ou seja, praticamente não dormimos, pois as 4 da manhã era para estar na praia esperando os piloteiros.

E lá fomos nós...


Cinco dias inteiros de pesca em alto mar, atrás do gigante olho-de-boi...


Fomos em dois barcos, um com o capitão Del, e o outro com o capitão Hélio...


Foram horas e mais horas de muito trabalho braçal, alguns escolheram jigar no molinete, outros nas carretilhas elétricas, mas todos se divertindo muito, mesmo com a falta de peixe, alguns até resolveram dar um mergulho, mesmo com alguns pontos alcançando mais de 300 metros de profundidade, cheio de tubarões e barracudas que adoram uma sola de pé exposta...

Dentre os dias de pesca, um foi para pescar robalos nos rios e pedras de Itacaré, 


Uns pinchos aqui...


Uns obstáculos ali ...


Um pouco de chuva também sempre tem...


Um belo cenário sempre nos aguarda...

Resumindo, os dias de pesca foram cheios de peixes na pargueira, e com muitos escapando, eu mesmo perdi 4 peixes bons, totalizando nenhuma captura para foto, apenas alguns atuns pequenos e muitos vermelhos, no geral, foram atuns e vermelhos a diversão dos dias, também foram pescadas umas cavalas, sororocas e pitangolas pequenas...

Mas...


Três olhões mostraram a cara, não os gigantes que queríamos, mas o suficiente para fazer a alegria de todos, esse deu 12 kg, mas o maior deu 18.



Essa pitangola gigantesca, foi o troféu da viagem, pega no atum vivo, rendeu uma bela briga pro nosso amigo Gustavo, famoso Fish Plus.

Após as pescarias, sempre havia os jantares...



Hmmmmmm... sashimi e temaki de atum fresco...

E nos últimos dias, foi ficando melhor, 



Olha isso, filé de vermelho e de Pitangola à Parmegiana..


Sashimi de atum + pitangola + Sororoca e ceviche de Cavala...


Complementando, temaki de cavala e atum....


Infelizmente, tudo que é bom dura pouco, 8 dias depois de embarcar para Bahia, lá estava eu, de volta a São Paulo, de volta para o dia-a-dia, mas... de volta para os preparativos, pois ano que vem tem mais, vamos atrás de mais diversão, Itacaré, até breve.